Diretor da PF alerta para risco de lavagem de dinheiro na repatriação

Estadão Conteúdo
06/10/2016 às 13:42.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:07
 (Reprodução/Policia Federal)

(Reprodução/Policia Federal)

O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, afirmou nesta quinta-feira (6) na comissão especial da Câmara que debate o projeto 10 Medidas Contra a Corrupção que, ao menos, outras duas propostas em curso no Congresso são "negativas".

Sem entrar no mérito dessas propostas, Daiello apontou que a lei de repatriação e a legalização dos jogos de azar devem ser analisadas "com cuidado" para não facilitar mecanismos de lavagem de dinheiro.

Além de destacar a atuação da PF no combate à corrupção, Daiello afirmou que somente este ano a corporação já realizou 485 operações contra organizações criminosas.

Segundo ele, mais do que a quantidade de ações, a instituição responsável pelas maiores operações de combate ao crime organizado no País está preocupada com a qualidade das investidas contra os grupos criminosos.

O delegado Igor Romário de Paula, coordenador da força-tarefa da PF na Lava Jato, em Curitiba, defendeu algumas das medidas propostas pelo Ministério Público, mas criticou a sugestão da utilização de testes de integridade para prevenir possíveis desvios éticos de agentes públicos.

Igor defendeu o aumento das penas para casos de corrupção, a revisão dos prazos prescricionais, a reforma da lei de nulidades e a criminalização do enriquecimento ilícito.

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