
As eleições de 2022 tiveram um recorde de governadores reeleitos. Em 18 dos 27 estados os eleitores optaram pela continuação dos mandatos. Esse é o maior número registrado na história democrática do Brasil. Anteriormente, o recorde era de 12 reeleições em 1998 e 2006.
Dos candidatos, 19 buscavam a reeleição. Entre eles estava Eduardo Leite (PSDB), governador eleito do Rio Grande do Sul, que renunciou de seu posto em março, com a expectativa de disputar as eleições presidenciais, mas teve a candidatura negada pelo partido e optou por voltar ao estado dele.
Outros 12 governadores já haviam sido reeleitos no primeiro turno. Ontem, Wilson Lima (União Brasil-AM), Renato Casagrande (PSB-ES), João Azevêdo (PSB-PB), Eduardo Leite (PSDB-RS), Marcos Rocha (União Brasil-RO) e Paulo Dantas (MDB-AL) renovaram o mandato em seus estados e completam a lista.
No primeiro turno já haviam renovado seus mandatos Romeu Zema (Novo), do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), do Pará, Hélder Barbalho (MDB), do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do Maranhão, Carlos Brandão (PSB).
Os governadores do Acre, Gladson Cameli (PP), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), de Roraima, Antônio Denarium (PP), e do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos) fecham a lista.
O único governador a ficar de fora dessa lista foi Rodrigo Garcia (PSDB). Ele foi derrotado ainda no primeiro turno em São Paulo, com 18,4% dos votos válidos.