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Em referência à crise na Petrobras, Pimentel defende as instituições

Ezequiel Fagundes e Janaína Oliveira - Hoje em Dia
Publicado em 01/01/2015 às 13:28.Atualizado em 18/11/2021 às 05:32.
Em discurso de posse na Assembleia Legislativa, o novo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), defendeu as instituições em referência à crise na Petrobras. “No momento em que a política sofre abalos, eu creio que não se trata de substituir a má política pela não política, mas sim pela boa política. A saída para qualquer crise terá que ser sempre através das instituições. Saibam que por isso irei privilegiar sempre a boa política”, declarou. 
 
Desde a deflagração da Operação Lava-Jato pela Polícia Federal (PF), que culminou com a prisão dos maiores empreiteiros do país, a estatal petrolífera tem seu nome envolvido no maior escândalo de corrupção do país. Em troca de propina, contratos da Petrobras foram superfaturados e recursos públicos desviados. A crise se aprofundou após a Justiça Federal do Parará fechar acordo de delação premiada com o doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Yousseff e Costa são apontados como operadores do esquema de corrupção que atinge o PT e partidos aliados da presidente Dilma Rousseff, como o PMDB e PP.
 
Mais tarde, na varanda do Palácio da Liberdade, Pimentel repetiu um dos motes de sua campanha para criticar diretamente o senador Aécio Neves (PSDB). A partir de 2003, Aécio e seus aliados governaram o segundo maior colégio eleitoral do país até o PT, pela primeira vez, chegar ao poder com a eleição de Pimentel. “Minas não tem dono, não tem rei, não tem imperador. Engana-se quem imagina que pode subordinar a vontade dos mineiros. Soberano nessa terra é o povo”, discursou ao lado do vice-governador, Antônio Andrade (PMDB), e do ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP).
 
Ainda em tom de crítica aos adversários, o petista prometeu um governo participativo, ouvindo as pessoas, e não encastelado em gabinetes. “Tenho a consciência que o povo de Minas não escolheu uma pessoa, mas sim um ideal, de um governo mais próximo das pessoas. Um governo do nós e não do eu, um governo de todos”. O governador anunciou a criação de uma comissão que terá a missão de entregar em 90 dias uma auditoria nas finanças do estado. Na sua última entrevista coletiva no cargo de governador, Alberto declarou que o estado fechou o ano com um superávit de R$ 200 milhões. Durante a troca de cargos, Alberto foi vaiado por petistas que acompanharam a solenidade do lado de fora do Palácio da Liberdade. “Viva de democracia”, retrucou o ex-governador.
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