
O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), acusou o governador Romeu Zema (Novo) de fazer uso político da Cidade Administrativa.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Brant afirmou que o atual governo não consegue manter um diálogo saudável com opositores.
“O Palácio Tiradentes representa valores nobres como: liberdade, democracia e república. A palavra República vem do latim que significa ‘coisa pública’, ou seja, em um verdadeiro governo republicano os interesses pessoais não podem e não devem prevalecer. Coisa que o atual governo não entende. Usando a máquina pública para pressionar prefeitos, vereadores, deputados”, disse o vice-governador, que ainda chamou Zema de “monarca”.
A reportagem procurou o governo de Minas e a campanha de Romeu Zema para um posicionamento e aguarda retorno.
Briga antiga
O desentendimento entre Brant e Zema iniciou quando o partido tucano anunciou o atual vice-governador como candidato a vice na chapa com Marcus Pestana (PSDB).
Dias depois, Zema exonerou 23 servidores de Paulo Brant na Assembleia Legislativa. Candidato do Novo à reeleição e adversário de Pestana, Romeu Zema justificou as exonerações fazendo comparação com times de futebol.
“Nunca vi jogador do Cruzeiro entrar em campo pelo Atlético”, disse o governador.
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