'Governo terá que avaliar possibilidades piores se PEC não for aprovada', diz Meirelles

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte
10/10/2016 às 17:15.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:10
 (Antônio Cruz/ Agência Brasil)

(Antônio Cruz/ Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que fixa um teto para o aumento do gasto público não for aprovada, o governo terá que avaliar outras possibilidades para ajustar as contas fiscais, que seriam mais "sérias e piores" para o país.

"Se não aprovar o teto, terão que ser contempladas outras possibilidades, todas muito mais sérias e muito piores para o país que o teto. O teto é uma boa solução para o país neste momento, é excelente solução", disse Meirelles a jornalistas após participar de reunião com investidores em Nova York, onde tem compromissos até quarta-feira.

O ministro disse estar otimista com a possibilidade de aprovação hoje da PEC em primeira votação na Câmara. "Olhando de Nova York, me parece que hoje tem boa possibilidade de a PEC ser votada. Mas vamos aguardar."

Meirelles voltou a ressaltar que o governo não planeja aumento de impostos neste momento. O orçamento para 2017, disse ele, não contempla alta de tributos. Mas a possibilidade pode ser avaliada, dependendo da situação. "Não há nada ideologicamente contra o aumento de impostos caso seja necessário", afirmou o ministro, destacando que a determinação do governo é ter orçamento e finanças públicas equilibrados.

"No momento em que não houver essa necessidade não será feita (a alta de tributos), porque a carga no Brasil já é muito elevada, talvez a maior entre os níveis de renda."
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