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pronunciamento

Itamaraty lamenta morte de brasileira em vulcão na Indonésia; Zema fala em ‘falta de apoio’

Governador de Minas Gerais diz que ‘é uma tragédia que dói e revolta’

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 24/06/2025 às 12:40.

O Ministério das Relações Exteriores lamentou a morte da brasileira Juliana Marins, que caiu em uma cratera de um vulcão na última sexta-feira (20), na Indonésia, quando fazia uma trilha guiada no local e foi encontrada nesta terça-feira (24) por uma equipe de resgate. 

Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Jacarta, na ilha de Lombok,  mobilizou as autoridades locais, “no mais alto nível”,  para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta, quando foi informada da queda no Mount Rinjani.

“Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, destaca a nota do órgão. 

Pelas redes sociais, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) disse que a morte da jovem de 26 anos, é “uma tragédia que dói e revolta”, além de afirmar que “faltou apoio”. “Toda vida brasileira precisa ser cuidada, onde quer que esteja. Meus sentimentos à família”, postou Zema.

A confirmação do óbito de Juliana aconteceu também pelas redes sociais no perfil que acompanhava o resgate da brasileira. A família informou que, após quatro dias aguardando socorro, uma equipe a encontrou sem vida. 

"Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido", diz o comunicado.

A brasileira caiu durante uma trilha guiada na madrugada da última sexta-feira (20), em um dos trechos mais perigosos da rota que leva ao cume do vulcão.  Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate Indonésia (Basarna), a demora em iniciar os trabalhos de busca e salvamento no sábado (21) ocorreu porque as equipes só foram avisadas depois que um integrante do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto em uma caminhada que levou horas. Além disso, foram necessárias algumas horas até que os resgatistas subissem até o local.

Nos dois primeiros dias, drones com sensores térmicos não encontraram Juliana. Apenas na manhã dessa segunda-feira (23) que ela foi localizada. A temperatura do corpo mostrou que a brasileira ainda estava viva, porém, se mantinha imóvel. 

Nesta terça, um helicóptero foi enviado à região, com uma equipe de resgate com grupamento especial da Basarna. As condições meteorológicas e geográficas prejudicam o trabalho de salvamento, segundo a agência.

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