Documento estabelece uma quarentena especial para carreiras de Estado consideradas incompatíveis com a atividade política (Cícero Ricci Cavini/divulgação)
Candidatos mineiros ao Senado não têm segurado os gastos de campanha para as eleições deste ano. Balanço divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que mais da metade dos concorrentes a uma vaga na Casa Legislativa já gastaram mais do que arrecadaram durante a campanha eleitoral.
Dessa forma, somados os dados de todas as campanhas, o total de despesas (R$ 6,4 milhões) ultrapassa o de receitas (R$ 4,4 milhões) em 45%.
Dos nove concorrentes à vaga na parte alta do Congresso Nacional, apenas três tiveram despesas menores do que as receitas. São eles Bruno Miranda (PDT), Irani Gomes (PRTB) e Sara Azevedo (PSOL). A campanha do candidato do PCO, Naomi de Almeida, informou ao TSE ter gastado o total que tinha à disposição: R$ 3 mil.
Todo o restante dos candidatos teve mais despesas do que receitas, até o momento. Alexandre Silveira (PSD), por exemplo, disse ter uma receita de campanha de R$ 1,6 milhão e despesa de R$ 3 milhões. Ou seja, 85,95% de gastos a mais do que o valor arrecadado.
O balanço parcial de campanha de Cleitinho Azevedo (PSC) aponta que foram gastos 28,32% a mais do que o arrecadado: R$ 400 mil contra R$ 513,3 mil.
Já a campanha do candidato do PP, Marcelo Aro, informou R$ 2 milhões de despesas, enquanto tinha apenas R$ 1,2 milhão de receitas.
Confira, em ordem alfabética, o total de receitas e de despesas de cada candidato ao Senado Federal por Minas Gerais, segundo os balanços parciais de campanha divulgados pelo TSE:
Alexandre Silveira (PSD)
Bruno Miranda (PDT)
Cleitinho Azevedo (PSC)
Dirlene Marques (PSTU)
Irani Gomes (PRTB)
Marcelo Aro (PP)
Naomi de Almeida (PCO)
Pastor Altamiro Alves (PTB)
Sara Azevedo (PSOL)
TOTAL DAS RECEITAS
R$ 4.438.982,91
TOTAL DAS DESPESAS
R$ 6.489.060,87
Leia mais: