
Usuários do metrô enfrentam mais um dia de horários reduzidos, com viagens apenas entre 10h e 17h. Apesar da ameaça de multa de R$ 30 mil, pedida pela CBTU à Justiça, os metroviários dediciram manter a greve em assembleia realizada nesta quarta-feira (23). O pedido da empresa ainda está sendo analisado.
Greve educação municipal
E quem passar pela Praça 7, na região central, vai pegar a manifestação dos professores municipais que vão levar um bolo para o prefeito Alexandre Kalil (PSD), a partir das 14h.
Os Sindicato dos trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (SindRede) afirmou que o ato de protesto é para evitar que Kalil se afaste da prefeitura para disputar o governo do Estado, sem antes garantir o pagamento do piso salarial da educação.
Os prazos para a desincompatibilização, segundo a Justiça Eleitoral, são calculados com base na data do primeiro turno das eleições, que, neste ano, ocorrerá no dia 2 de outubro. Desta forma, se Kalil sair candidato a governador, deve se desincompatibilizar até o dia 2 de abril.
“O nosso objetivo é evitar que o prefeito Alexandre Kalil dê um bolo para a educação, por isso vamos utilizar esta simbologia”, disse Vanessa Portugal, diretora do SindRede. Os professores da rede municipal decidiram manter a greve até uma nova assembleia da categoria, que está prevista para a próxima sexta-feira (25).
Entre o funcionalismo estadual, algumas categorias optaram por manter as greves, mesmo com a tramitação, na Assembleia Legislativa, do Projeto de Lei que reajusta em 10,06% os salários de todos os servidores vinculados ao poder executivo.
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Greve na educação estadual
Nesta quarta-feira (23) os servidores da educação estadual realizaram assembleia na porta da Assembleia e decidiram manter a greve da categoria. Os trabalhadores também aprovaram um calendário de manifestações até a votação, em segundo turno, do projeto que irá reajustar os salários dos servidores.
A expectativa das lideranças do movimento é aprovar emendas ao projeto que garantam o pagamento do piso da educação. Até o dia 30, os servidores irão manter vigília na porta da Assembleia; a categoria tem assembleias marcadas para os dias 29 e 31 de março para decidir o futuro do movimento.
Greve na segurança
Os servidores da segurança continuam com a “operação estrita legalidade”, na qual os trabalhadores são orientados a cumprir todos os requisitos da legislação. E a não trabalhar se não forem atendidas todas as exigências, como condições de segurança, manutenção de viaturas e qualidade do espaço de trabalho dos servidores.
Segundo a Aspra, a categoria deve articular a aprovação de emendas ao projeto de lei que ainda tem de passar por uma comissão antes de voltar ao plenário em segundo turno. A ideia é negociar reajustes superiores aos 10,06% que já estão garantidos. Segundo a associação, novas manifestações estão previstas para a votação do projeto em segundo turno e, posteriormente, para pressionar o governador Romeu Zema (Novo) e evitar vetos às emendas de parlamentares.
Greve da saúde estadual
Servidores da rede pública estadual de Saúde de Minas suspenderam a paralização, depois da assembleia realizada nesta quarta-feira. Eles querem isonomia do reajuste de benefícios que outros servidores públicos já receberam. Com isso, o benefício de ajuda de custo passaria dos atuais R$ 50 para diaristas para R$ 75 para diaristas e de R$ 116 para plantonistas suba para R$ 134, por plantão, num total de 11 plantões mensais.
O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos Operacionais de Saúde, Analistas de Gestão da Saúde e Auxiliares de Apoio à Saúde de Minas Gerais (Sindpros) faz reunião virtual às 15h com a direção da Fhemig.
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