
O drone utilizado para pulverizar uma substância química, ainda não identificada, sobre petistas durante evento na quarta-feira (15) em Uberlândia, no Triângulo, pode custar até R$ 300 mil. Especialistas consultados pelo Hoje Em Dia avaliaram o vídeo gravado pelas próprias pessoas que manuseavam o drone e afirmam que, possivelmente, trata-se de um modelo da linha DJI Agras, preparado para pulverização de produtos agrícolas, da fabricante DJI, com oito hélices.
No vídeo que circula nas redes sociais, em que é possível ver com clareza o controle do equipamento, o piloto e os homens que o acompanhavam falam em “veneno” e brincam com a reação dos petistas, que começam a atirar objetos para tentar abater o drone.
O ataque ocorreu antes do início de um evento que teve a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Esse foi o primeiro ato público após firmarem aliança para as eleições de 2022.
A príncípio, a suspeita dos participantes do evento era de que se tratava de urina e fezes. Depois, a polícia confirmou que era, na verdade, um produto químico.
O piloto e duas pessoas que o acompanhavam foram presos em flagrante pela PM em uma caminhonete nas proximidades do evento. Os três foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O objeto foi apreendido pela Polícia Militar.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), “nenhum piloto pode realizar operações com distância inferior a 30 metros de pessoas não envolvidas com a operação”.
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