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Luto

Morre aos 100 anos Clara Charf, ativista de esquerda e ex-companheira de Marighella

Babi Sobreira
Publicado em 03/11/2025 às 14:48.Atualizado em 03/11/2025 às 15:32.

A ativista de esquerda Clara Charf morreu nesta segunda-feira (3) em São Paulo, aos 100 anos. Ex-companheira do guerrilheiro Carlos Marighella, ela faleceu de "causas naturais".

A alagoana iniciou a trajetória política aos 20 anos. Aos 21, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Na década de 1960, antes do exílio em Cuba, Clara também foi membro da Ação Libertadora Nacional (ALN). 

Em 1979, com a Lei da Anistia, voltou ao Brasil e filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual se elegeu pela primeira vez como deputada federal, em 1982.

Em 2003, Clara Charf fundou a Associação Mulheres Pela Paz, na qual era presidente. A associação é uma ONG feminista, que se organiza para "fortalecer e divulgar a cultura da paz, por meio do desenvolvimento da igualdade de gênero, da cidadania e dos direitos humano". 

A organização ganhou impacto mundial, em 2005, quando Clara Charf coordenou os trabalhos indicados para a coletiva de 1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz.

Em nota oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte da ativista "O Brasil perde uma mulher extraordinária. E eu perco uma companheira de muitas caminhadas. Corajosa, generosa, combativa e de grande maturidade política, Clara viveu o exílio, enfrentou a ditadura e defendeu incessantemente a democracia", disse Lula.

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