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'Não tem razão de protestar. Tem que investigar quem está financiando', afirma Lula em Brasília

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
09/11/2022 às 19:35.
Atualizado em 09/11/2022 às 20:17
 (Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

(Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Após se reunir com presidentes dos poderes Legislativo e Judiciário, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que democracia é respeitar a vontade da maioria, em relação aos protestos de bolsonaristas por todo o país. O petista lembrou que foi derrotado três vezes em eleições presidenciais e que, a quem perde, cabe voltar para casa e se preparar para uma nova disputa.

Lula ainda aproveitou para criticar os manifestantes bolsonaristas que fazem atos em frente a quartéis e em rodovias brasileiras questionando o resultado das eleições.

“As pessoas que estão protestando não têm razão de protestar. Tem que investigar quem está financiando essas pessoas. Não há tempo para raiva. É tempo de governar. Temos uma dívida a resgatar com o povo pobre, com as crianças que não puderam estudar na pandemia”, afirmou.

As declarações do petista vêm após um dia de muitos boatos nas redes bolsonaristas com teorias de conspiração afirmando que Lula estaria morto. Questionado por um dos profissionais de imprensa sobre ter esperado o dia inteiro para falar com a imprensa, Lula se limitou a dizer que não teria como conversar com os jornalistas antes de cumprir os compromissos agendados.

PEC do Orçamento

Lula falou que sua prioridade é acabar com a fome no país e investir na realização de obras e ações sociais para voltar a fazer o país crescer. O petista respondeu questionamentos sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que está sendo elaborada pela equipe de transição governamental para adequar o orçamento da União e possibilitar o cumprimento de algumas promessas de campanhas de Lula, entre elas o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 em janeiro.

O presidente eleito disse que as conversas com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), foram produtivas e os parlamentares demonstraram disposição em aprovar as demandas do governo eleito.

“O deputado não tem que pensar em quem mandou o projeto, mas em quem vai ser beneficiado pelo projeto. Não é um projeto para beneficiar o presidente Lula. É um projeto para beneficiar a população brasileira”, destacou. 

Segundo Lula, a PEC do Orçamento está sob responsabilidade de Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e coordenador da transição governamental.

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