Na capital e no Estado, prefeito e governador tornam-se alvo preferido de parlamentares nas CPIs

André Santos
andre.vieira@hojeemdia.com.br
Publicado em 21/05/2021 às 20:31.Atualizado em 05/12/2021 às 04:59.
 (Karoline Barreto/CMBH)
(Karoline Barreto/CMBH)

Na Assembleia, a CPI dos Fura-fila terminou nesta semana a primeira fase das investigações. A expectativa é de que o relatório da etapa, do deputado Cássio Soares (PSD), seja entregue em até dez dias. De acordo com o presidente da comissão, João Vítor Xavier (Cidadania), a partir de agora os trabalhos da CPI vão se voltar para gastos do governo estadual no combate à Covid-19 em Minas.

“Precisamos entender por que o Estado gastou menos com saúde em 2020, em plena pandemia, do que em 2019. É no mínimo muito estranho”, afirma o deputado.

Já na Câmara Municipal, as duas CPIs começam os trabalhos na próxima semana. Na quarta, os vereadores se debruçam sobre ações da BHTrans. Presidente da comissão, Gabriel Azevedo (Patriotas) diz que os parlamentares querem lançar luzes sobre o real funcionamento do transporte público na capital. “Não sofreremos pressão do Executivo e do empresariado”, garante.

Nos bastidores da Câmara, a instalação das CPIs ao mesmo tempo pode gerar desgaste para o prefeito Alexandre Kalil (PSD) na construção de uma possível candidatura ao governo estadual em 2022.

“Vamos mostrar o quão irresponsável foi a atuação do prefeito durante toda a pandemia, em todos os aspectos. Creio que a CPI vai enterrar de vez as pretensões do Kalil”, sentencia o vereador Nikolas Ferreira (PRTB).

Já o líder do governo, Léo Burguês (PSL), acredita que a CPI vai é fortalecer o papel de Kalil como um “gestor responsável e consciente” durante a pandemia.

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