Eleições 2022

‘Nome disso é sacanagem’, diz Kalil ao comentar vídeo de Zema sobre piso mineiro de assistência

João Sampaio
jsampaio@hojeemdia.com.br
15/05/2022 às 17:07.
Atualizado em 15/05/2022 às 17:40
 (Reprodução)

(Reprodução)

O ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato do PSD ao governo de Minas, Alexandre Kalil, postou neste domingo (15) em suas redes sociais um vídeo no qual reage a uma publicação feita pelo governador Romeu Zema (Novo), pré-candidato à reeleição. No vídeo, Kalil chama de “sacanagem” o anúncio feito por Zema sobre o reajuste do Piso Mineiro de Assistência Social.

“O Piso Mineiro de Assistência Social terá o valor atualizado. Vai aumentar de R$ 54 milhões para mais de R$ 81 milhões.  Mais de 2,7 milhões de famílias pobres ou em situação de extrema pobreza serão atendidas”, anuncia Zema, em referência ao reajuste de 50% no valor do benefício.

Ao comentar o anúncio, Kalil começa dizendo que "agora é obrigado a acompanhar muito bem as redes sociais". E emenda: “Tem crítica não, viu gente. É aritmética, é matemática. Divide R$ 81 milhões por 2,7 milhões de famílias aproximadamente. Dá R$ 30. Por ano. Por família. Aproximadamente R$ 2,50 por mês por família. Gente, sabe como é que é o nome disso? Sacanagem”, comenta Kalil. O vídeo tem como legenda: "Pegue sua calculadora".

O reajuste do benefício foi anunciado pelo governo no dia 28 de abril.

 Procurada pelo Hoje em Dia, a assessoria do governo do Estado respondeu que o governador Romeu Zema não iria comentar o caso. E enviou uma nota na qual detalha sobre o benefício, reproduzida abaixo na íntegra:

"O Piso Mineiro de Assistência Social trata-se de um recurso transferido mensalmente do Fundo Estadual de Assistência Social para os Fundos Municipais de Assistência Social. Ele é utilizado para apoiar financeiramente o município no atendimento das famílias em situação de vulnerabilidade. Ressaltamos que o valor repassado pelo Estado consiste em uma complementação aos recursos destinados pelo município e pela União para a política de Assistência Social. Com este valor, os municípios podem adquirir bens ou materiais de consumo para os equipamentos de Assistência Social municipais, como CRAS e CREAS, ou complementar o pagamento de benefícios eventuais. Ressaltamos que os recursos do Piso Mineiro de Assistência Social não são repassados diretamente para as famílias, mas sim, para as gestões municipais, que decidem como utilizá-los conforme sua necessidade. Por fim, destacamos que desde o início do governo, com a retomada do pagamento do Piso Mineiro de Assistência Social, que não estava sendo honrada pela gestão anterior, Belo Horizonte recebeu aproximadamente 8 milhões de reais deste cofinanciamento. Ressaltamos ainda que, com o aumento do Piso, o primeiro reajuste em oito anos, a capital do Estado recebeu acréscimo de 64,78% no valor mensal de sua parcela, que passou de R$266.816,00 para R$439.677,60."

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