Os moradores que dependem dos ônibus que operam em Belo Horizonte vão começar a ter um alívio a partir desta terça-feira (12), com o aumento de 15% dos veículos que circulam na cidade. Esse aditivo na frota está previsto para acontecer um dia após o pagamento da primeira parcela do subsídio pago pela prefeitura da capital às empresas de ônibus, previsto para essa segunda. As empresas concessionárias deverão disponibilizar 19.203 viagens diárias nos dias úteis típicos.

Apesar da expectativa para mais coletivos circulando pela cidade, os usuários do transporte coletivo terão que esperar mais 15 dias para uma resposta mais eficaz. Isso porque, em um primeiro momento, as empresas terão que se adequar à nova legislação.

Conforme o prefeito de BH, Fuad Noman (PSD), é previsto que após o período as viagens aumentem mais 30% e, em seguida, retomem aos parâmetros de 2019, antes da pandemia da Covid-19. “Nossa expectativa é muito positiva, estou muito otimista, porque temos conversado com as empresas e visto uma recepção muito boa, tá todo mundo muito engajado”, afirmou o chefe do executivo durante entrevista coletiva nesse sábado (9).

A nova regulamentação faz parte da lei Nº 11.367, publicada no último sábado (2), que prevê um subsídio de R$ 237 milhões às empresas de ônibus de BH. O aporte financeiro será repassado às empresas até março de 2023.

As linhas convencionais receberão R$ 90 milhões (parcelas retroativas ao período de abril a junho) e as suplementares R$ 4,371 milhões (parcelas de abril a junho). No período noturno (entre 0h e 3h59), o número de viagens deverá passar de 125 para 528. Quinze dias depois do pagamento da primeira parcela do subsídio às empresas, o número de viagens diárias deverá ser de no mínimo 21.708.

Dinheiro suspenso

As empresas de ônibus de BH que não cumprirem qualquer uma das regras determinadas no acordo feito com a prefeitura de BH terão o subsídio suspenso. As normas foram publicadas no Diário Oficial do Município (DOM) desse sábado (9) em dois decretos e portarias que regulamentam a lei 11.367/22, que concede auxílio de R$ 237,5 milhões a empresas de transporte coletivo da capital.

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