
Em debate com candidatos à sucessão estadual, na noite desta terça-feira (27), transmitido pela TV Globo, a candidata Lorene Figueiredo (Psol) perguntou a Alexandre Kalil (PSD) sobre mineração.
Antes de entrar na pergunta, porém, ela usou o tempo que teria para elaborar a questão para se dirigir ao atual governador.
“Gostaria de lembrar ao governador que meu nome é Lorene e não Edilene, como declarado no primeiro bloco. Agora, Kalil, fale sobre mineração”, disse.
“O problema da mineração é que precisamos dela para gerar emprego e renda, principalmente para as prefeituras. O que não pode acontecer é o que ocorre hoje. Temos que ter juízo”, afirmou o ex-prefeito de Belo Horizonte.
Na réplica, Lorene afirmou que “estamos vivendo um escândalo. A maior doação para a campanha do atual governador é de um empresário da mineração”, afirmou.
Em resposta, Kalil disse que a mineração vai continuar, mas de forma diferente.
“Vai ter controle e comando, como diz o meu aliado o presidente Lula. Os mineradores vão continuar produzindo, mas não vai ter essa farra que tem hoje, com essa falta de fiscalização”, apontou.
Kalil declarou ainda que “os prefeitos podem ter asco de mim, mas o povo não.” A frase é uma resposta a uma fala de Zema em outro momento do debate, que afirmou que “os prefeitos tinham asco de Kalil.”
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