O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta quinta-feira (13) que deixará o PSD caso decida concorrer ao Governo de Minas em 2026. A fala ocorre no momento em que o partido trabalha para lançar o vice-governador Mateus Simões como candidato da legenda, com apoio de Romeu Zema (Novo).
As informações são da Carta Capital. “É claro que a opção do PSD nacional foi ter aderência ao projeto do Romeu Zema. Isso não me incomoda. É uma opção feita pelo partido. E, óbvio, se a minha decisão for continuar na política e ser candidato ao governo, não seria pelo PSD”, declarou Pacheco, ao ser questionado por jornalistas.
Segundo a Carta Capital, o senador disse que pretende definir até dezembro se irá participar da disputa estadual. “É um prazo razoável para já entrarmos no ano de 2026 com essas definições. O estado precisa ter alternativas de nomes, os partidos precisam se organizar”, afirmou.
Por que Pacheco fala em deixar o PSD agora?
A declaração foi feita três semanas após Mateus Simões oficializar a filiação ao PSD, em 27 de outubro, em evento realizado em Belo Horizonte. Na ocasião, o vice de Zema afirmou que iniciava uma nova etapa na trajetória política e pediu união da sigla para a construção da candidatura ao governo em 2026.
Romeu Zema participou do ato e reforçou a aposta no nome do vice. Na cerimônia, chamou Simões de “capitão do time” e destacou o protagonismo dele na gestão estadual.
O presidente estadual do PSD, Cássio Soares, também celebrou a chegada do vice-governador à legenda, dizendo que a filiação reforça a sintonia do partido com o Governo de Minas.
Cenário eleitoral
Caso decida disputar o governo, Pacheco deve receber apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador também é cotado para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a saída de Luís Roberto Barroso, embora o nome com mais força até o momento seja o do advogado-geral da União, Jorge Messias.
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