‘Página virada’: fora do STF, Pacheco diz que agora foco é decidir candidatura ao Governo de Minas
Declaração do senador acontece uma semana após dar sinais que poderia encerrar a trajetória política
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) declarou, nesta quinta-feira (27), que considera “página virada” a possibilidade de ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso.
“Da minha parte, em relação a essa situação, eu considero isso uma página virada, bem amadurecida”, afirmou Pacheco, após sessão da comissão especial que discute o novo Código Civil no Senado.
Com o futuro do STF descartado, o mineiro - que havia dados sinais que poderia encerrar a vida política -, revelou que voltará as atenções para o cenário eleitoral de 2026. O senador confirmou que fará uma consulta interna com aliados para decidir se disputará o Governo de Minas.
“Cabe agora sentar com meus companheiros do Senado e companheiros de Minas Gerais para decidir sobre a candidatura”, destacou. O parlamentar também disse que mantém canais de diálogo com todas as forças políticas: “Até com meus adversários políticos eu dialogo”, ressaltou. Ele atribuiu a manutenção do canal de diálogo aberto “ao papel da democracia”.
Relembre o caso
Na segunda-feira (17), após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sinalizou que não pretende disputar o Governo de Minas em 2026 e que pode encerrar sua trajetória política ao fim do mandato de senador. O encontro ocorreu após Lula decidir indicar Jorge Messias, atual Advogado-Geral da União, para a vaga de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) - cargo para o qual Pacheco era cotado.
O senador afirmou que ficou honrado por ter seu nome lembrado e que qualquer decisão sobre seu futuro será tomada “junto aos companheiros políticos”.
Pacheco já havia indicado que, caso optasse por concorrer ao governo, não permaneceria no PSD. A declaração foi dada em 13 de novembro, após a filiação do vice-governador Mateus Simões à legenda, em evento apoiado pelo governador Romeu Zema. Segundo Pacheco, se decidisse entrar na disputa estadual, precisaria escolher outra sigla.
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