Comércio

PBH pode construir 'camelódromo' para receber lojistas de shoppings populares

JaderXavier
jsbarbosa@hojeemdia.com.br
Publicado em 20/07/2022 às 16:19.Atualizado em 20/07/2022 às 16:22.
 (Fernando Michel / Hoje em Dia)
(Fernando Michel / Hoje em Dia)

A Prefeitura de Belo Horizonte estuda criar um "camelódromo" para receber os lojistas que estão em risco de saírem do shopping Uai. Nesta quarta-feira (20), camelôs e representantes da PBH se reuniram para debater a situação.

O Uai ameaça fechar as portas se não receber o subsídio prometido pela Prefeitura e que garante o funcionamento das suas duas unidades na cidade, uma na região Central e outra em Venda Nova.

Quando os shoppings populares foram abertos, houve um acordo entre a PBH e os gestores dos espaços prevendo o pagamento de subsídio durante cinco anos, que seria pago por meio de títulos de Potencial Construtivo Adicional (PCA). Esses títulos poderiam ser comercializados pelos administradores dos shoppings com construtoras interessadas. Contudo, o grupo Uai alegou que houve um erro no cálculo do valor e da quantidade de títulos que seriam fornecidos.

Já a PBH acredita que não houve erro nos títulos disponibilizados, que podem valer até R$ 10 milhões. "Não há reequilíbrio de contrato a ser feito. Dito isso, a questão foi judicializada pelo proprietário do shopping e a PBH acatará o que for decidido pelo Judiciário".

A Prefeitura disse que reconhece a realidade dos camelôs e, por isso, está articulando uma solução. Há a possibilidade de ocuparem o shopping Caetés, que é de propriedade do município.

Quanto ao "camelódromo", a PBH foi questionada sobre onde poderia ser instalado, mas não respondeu. Disse apenas que é uma possibilidade a ser debatida com a cidade.

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