Facada em Bolsonaro

Prazo para perícia em Adélio Bispo acabou e Justiça ainda aguarda laudo para avaliar prisão

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
15/06/2022 às 18:20.
Atualizado em 15/06/2022 às 18:30
A DPU informa ainda que presta assistência jurídica ao Adélio desde 11 de junho de 2019 (Divulgação/Assessoria de Comunicação do 2° BPM)

A DPU informa ainda que presta assistência jurídica ao Adélio desde 11 de junho de 2019 (Divulgação/Assessoria de Comunicação do 2° BPM)

O prazo para que seja realizada uma perícia médica em Adélio Bispo  terminou nesta terça-feira (14). E se o procedimento não for realizado o autor da facada no presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a campanha eleitoral de 2018, pode ser libertado. 

Adélio foi diagnosticado com "transtorno delirante persistente" em 2019, o que impediu a condenação criminal. A perícia para constatar se a doença persiste precisa ser refeita a cada três anos e o prazo se esgotou.

Adélio permanece preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. A Justiça Federal do estado informou que ainda aguarda agendamento do exame.

“No último dia 10, a JFMS determinou nomeação de peritos e sua intimação para que informem a data e horário em que pretendem realizar a perícia. O juízo aguarda a manifestação dos profissionais para a definição da data do procedimento”, disseram em nota.

Relembre

Por volta das 15h40 do dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro, então candidato a presidente, levou uma facada no abdômen, durante um ato de campanha na região central de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Ele foi levado para o hospital e recebeu atendimento médico.

O autor da facada foi preso logo após o ato e levado para a delegacia. No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, no ato de prisão de Adélio Bispo, o crime foi descrito da seguinte forma:

“Este nos informou que saiu de casa com uma faca de uso pessoal afim (sic) de acompanhar a comitiva, e no melhor momento pudesse tentar contra a vida do candidato, assim tendo feito no momento em que a comitiva passava pela rua Batista, por achar ser o mais oportuno." 

Ainda segundo o documento da PM, Adélio teria dito que "o motivo do intento se deu por motivos pessoais, os quais não iríamos entender, dizendo também em certos momentos que foi a mando de Deus”.  

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