(Sarah Torres / ALMG)
Terminou sem acordo a reunião extraordinária da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira (28), que pretendia construir caminhos para aumentar o reajuste previsto para os servidores vinculados à segurança pública.
Um dos presentes à reunião, coronel Ailton Cirilo, presidente da Associação de Oficiais da Polícia Militar e dos Bombeiros Militar (AOPMBM), disse que o governo estadual "não trouxe nada de novo" para a reunião. "Espero que, com as informações recebidas pela subsecretária, o governo avalie a situação com sensibilidade e responsabilidade”, emendou.
Segundo ele, as associações que representam as forças de segurança pedem que o aumento da gratificação de fardamento seja estendido aos inativos. Ele afirma que a forma de reajuste proposta pela administração estadual cria diversos problemas para as corporações. “Da forma como está sendo feito é injusto, mexe com a hierarquia, pois cria aumentos desproporcionais dentro da tropa”, afirmou.
A representante do governo estadual na reunião, Kênnya Kreppel, subsecretaria de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, reforçou que o reajuste de 10,06%, previsto no projeto de lei 3.568/22, é o limite de aumento que o Estado pode pagar neste momento sem desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ela participou da reunião como representante da Secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto.
A reunião foi realizada nesta segunda-feira pela manhã e foi presidida pelo deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT). Contou ainda com a presença de outros deputados e representantes de associações vinculadas aos trabalhadores das forças de segurança, que incluem os bombeiros e as polícias civil e militar.
Leia Mais: