(VERONICA MANEVY/ IMPRENSA MG)
O governador Romeu Zema (Novo) exonerou, nesta quinta-feira (11), 23 servidores do gabinete do vice-governador, Paulo Brant (PSDB), incluindo o chefe de gabinete, Estevão Fiuza.
A decisão veio após o anúncio de que o vice-governador vai disputar a eleição contra Zema, e que será candidato a vice na chapa encabeçada por Marcus Pestana (PSDB) para a disputa em Minas Gerais.
Questionado sobre o esvaziamento do gabinete e sobre a substituição dos servidores exonerados, o governo de Minas limitou-se a responder que os cargos comissionados no Executivo, mesmo que no gabinete do vice-governador, são indicações do governador e podem ser exonerados a qualquer momento.
Confira a resposta completa:
“As exonerações publicadas no Diário Minas Gerais, nesta quinta-feira (11/08), são de pessoas que ocupavam cargos de confiança do Governador do Estado de Minas Gerais, sendo todos de sua livre nomeação e exoneração, portanto. Cabe ao Chefe do Executivo, em última análise, avaliar se os servidores em cargos de confiança continuam ou não a contribuir para o desenvolvimento do estado. Em respeito ao vice-governador Paulo Brant, o Governo o comunicou com antecedência, antes da publicação”.
O vice-governador Paulo Brant questionou as motivações do governo para as exonerações e destacou que o ato apenas prejudica a vida dos servidores que prestavam serviços ao Estado.
"O Governador tentou me atingir, mas não conseguiu. Atingiu, de um lado, a vida pessoal de 23 servidores, que nos últimos três anos e meio trabalharam com dignidade e competência, a serviço do governo, apartidariamente", afirmou.
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