
Durante o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no parlatório do Palácio do Planalto, neste domingo (1º), os milhares de apoiadores presentes na Esplanada dos Ministérios aproveitaram uma fala do petista para protestar contra o governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O público puxou o grito de "Sem anistia" enquanto Lula falava sobre o relatório de 100 páginas produzido pelo gabinete de transição que citava consequências negativas do mandato de Bolsonaro.
"O que o povo brasileiro sofreu nos últimos anos foi a lenta e progressiva construção de um genocídio", disse o presidente recém-empossado.
"O Brasil bateu recorde de feminicídio. As políticas de igualdade racial sofreram retrocesso. Os livros didáticos para as escolas em 2023 ainda não começaram a ser editados. Não há remédios nas farmácias populares, nem estoque de vacinas para enfrentamento das novas variantes de Covid-19. Quem está pagando a conta é o povo brasileiro", completou Lula.
A anistia política é uma forma de perdão do governo por supostos crimes cometidos em mandatos anteriores. Não existe um processo legal, mas uma decisão política que parte do Poder Executivo ou Legislativo, do Chefe de Estado ou de quem detém o poder.
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