Foi adiada por duas horas a sessão que vai definir o futuro de Gabriel Azevedo (Sem partido) na Câmara Municipal de Belo Horizonte nesta segunda-feira (4), data limite para que a votação ocorra. Ao todo, 36 pessoas confirmaram presença na reunião.

Marcada para iniciar às 9h, a sessão foi prorrogado para 9h30, data limite para que os vereadores confirmassem presença. Até às 9h27, apenas nove pessoas tinham confirmado participação. Às 9h29 os políticos começaram a marcar presença, chegando os 21 necessários para início do plenário. A media pode ser vista como uma forma de postergar ao máximo o inicio da sessão.

Às 9h31, o vice-presidente, Juliano Lopes (Agir), informou que a sessão seria suspensa por duas horas. A ala à favor do projeto de cassação ainda tentam articular para conseguir os 28 votos necessários para que a cassação seja aceita, o que ocasionou o pedido de paralisação.

Caso o pedido de cassação não seja votado hoje, o processo será arquivado de forma definitiva. Isso porque por regimento interno, texto da comissão processante tem até 90 dias para ser apreciado em plenário, prazo que se encerra nesta segunda.

O pedido de cassação foi solicitado pela deputada feral Nely Aquino (Podemos) por quebra de decoro parlamentar.

Segundo processo

Se o processo de cassação da manhã nesta segunda não seja aceito, o presidente da câmara ainda poderá ter que enfrentar outro pedido de destituição.

Está marcada para a tarde desta segunda a abertura ou não de cassação, solicitado pelo vereador Miltinho CGE (PDT), também por quebra de decoro parlamentar. Para ser aberto, é necessário que 21 vereadores votem à favor.

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