(Foto: Marcos Corrêa/PR)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, deu cinco dias para o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) explicar os ataques que fez contra a urna eletrônica, durante encontro com embaixadores no Palácio do Planalto, na última segunda-feira (18).
O despacho é fruto de um processo movido pelo PDT, que pediu ao TSE a retirada do vídeo do encontro do Instagram e do Facebook, e a proibição da veiculação desse conteúdo. Também foi solicitada multa para Bolsonaro, no maior valor possível.
No momento, o Tribunal está em recesso. Assim que voltar, o processo será encaminhado para a ministra Maria Claudia Bucchianeri.
A reportagem procurou o Palácio do Planalto para um posicionamento, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria. O PDT, autor da ação, também foi procurado e ainda não respondeu.
Os ataques
Na segunda, Jair Bolsonaro se reuniu com mais de 40 embaixadores no Palácio do Planalto para apresentar, sem provas, pontos de irregularidades nas urnas eletrônicas. Ele chegou a afirmar que não haveria eleições caso os erros não fossem corrigidos e que conta com o apoio das forças armadas.
Após o término da reunião, o presidente do TSE e ministro do STF, Edson Fachin, divulgou um vídeo no qual rebate e desmente 20 pontos levantados pelo presidente na reunião com embaixadores.
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