Urnas eletrônicas que serão usadas neste segundo turno das eleições para escolha do novo presidente da República passaram, na manhã deste domingo (30), pelo teste de autenticidade.

Só depois da realização desta análise pela Justiça Eleitoral é que os eleitores podem  acessar as zonas eleitorais. Ao todo, 10 urnas foram escolhidas, por meio de sorteio, para participar do procedimento que atesta o bom funcionamento do equipamento.

A ação, que também ocorreu no primeiro turno, serve para verificar se as assinaturas digitais dos sistemas instalados nas urnas eletrônicas, que serão usadas na votação oficial, conferem com as assinaturas digitais dos sistemas lacrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Veja a explicação da Justiça Eleitoral nesta entrevista:

O teste funciona da seguinte forma: as urnas são ligadas e os dados da tela são conferidos, juntamente com o comprovante de carga. Em seguida, o equipamento passa pela verificação, validando as assinaturas digitais, que são o sistema operacional e todas as informações sobre a urna. Na prática seria para verificar se os dados que estão presentes na urna da seção eleitoral não foram alterados ou corrompidos.

Outra avaliação realizada na urna é em relação à funcionalidade do teclado, para verificar se a tecla apertada pelo eleitor corresponde ao número que aparecerá na tela e ao candidato correto. 

Desta forma, é possível conferir se quando o eleitor digitar 13, irá aparecer o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou, se quando digitar 22, irá aparecer o candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL).

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), todas as 10 urnas passaram pelo teste às 7h e os dados dos testes foram encaminhados para o Supremo Tribunal Eleitoral. Caso o sistema não apresente o funcionamento correto, o equipamento é substituído por outro.

Em todas as eleições, este teste é realizado, assim como foi no primeiro turno. Na primeira etapa da eleição, nenhuma urna foi reprovada no teste, o que garantiu a confiança no sistema eleitoral, como afirma Marcel Lucas, técnico judiciário do Tribunal Regional.

“Em tempos de questionamento em relação à votação eletrônica, testes como este servem justamente para provar que não tem o que se questionar e mostrar que o sistema de votação é seguro. Então, não tem por que o eleitor temer ou se preocupar”.

As eleições ocorrem neste domingo, em toda Minas Gerais. Os eleitores podem comparecer às zonas eleitorais das 8h às 17h para depositarem os votos nas urnas eleitorais.

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