Praia interditada em Búzios tinha produtos químicos, mas laudo é inconcluso

Akemi Nitahara - Agência Brasil
26/02/2014 às 15:32.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:17

A análise feita na água coletada na Praia da Tartaruga, em Búzios, na Região dos Lagos, interditada na sexta-feira (21), constatou a presença de produtos químicos como ferro, cobre e zinco. Porém, segundo a nota divulgada nesta quarta-feira (26), pelo vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente e Pesca, Carlos Alberto Muniz, não foi possível determinar a origem dos produtos.   Essa amostra foi coletada sexta-feira, após cerca de 60 banhistas apresentarem irritação nos olhos, nas vias aéreas e na pele. De acordo com a prefeitura, a mancha na água, com 200 metros de comprimento e 40 metros de largura, aponta para um navio, e os produtos químicos encontrados são semelhantes aos usados em banheiros químicos dessas embarcações. Foi descartada a possibilidade de vazamento de esgoto na praia.   A Praia da Tartaruga foi liberada para banho na manhã desta quarta-feira, e a prefeitura informa que vai continuar investigando para descobrir a origem da contaminação e acionar judicialmente os responsáveis pelo crime ambiental.   Segundo a Secretaria Estadual do Ambiente, a amostra de água coletada no sábado (22) “não contêm elementos que caracterizem despejo de esgoto ou floração de microalgas”, e "não foi conclusiva quanto à presença de substâncias que possam ter causado o mal-estar”. Em nota, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que os testes feitos nas amostras de água, coletadas próximo e dentro da embarcação, apontam que a alteração na coloração da água deve ter sido causada pelo “revolvimento do leito marinho, ao ser acionado o motor do navio”.

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