(André Brant/Hoje em Dia)
Depois de anos de negociações, a maioria das escolas de samba da capital está próxima de conseguir construir a própria sede. A prefeitura está estudando terrenos próximos às regiões de cada uma delas que possam ser cedidos às agremiações. Apenas duas delas possuem lugar para eventos e ensaios.
Para a Acadêmicos de Venda Nova, está sendo cogitada a cessão de um terreno no bairro Santa Mônica. A construção da sede ficará a cargo da agremiação, que terá de levantar os recursos por meio de eventos, parceria com a iniciativa privada e emenda parlamentar.
“Alugamos um barracão pequeno no bairro São João Batista, com custo de cerca de R$ 25 mil por ano para mantê-lo. Lá não tem lugar nem para andar, porque é onde está guardado todo o nosso acervo”, conta Francisco Gonçalves, presidente da Acadêmicos de Venda Nova. Segundo ele, a expectativa é a de que 800 pessoas desfilem pela escola em 2017. Novamente, as escolas irão mostrar seus trabalhos em uma estrutura que será montada na avenida Afonso Pena.
Atrativo
Para a produtora cultural Renata Chamilet, que atua ao lado do bloco “Chama o Síndico”, a festa na capital tende a aumentar por causa da crise econômica – como os blocos estão na rua, gratuitamente, isso tende a atrair pessoas do interior e estados vizinhos.
“O desafio é conscientizar o folião, para que cuide da cidade e respeite os moradores, e aqueles que não gostam de Carnaval, para que entendam que não existe mais tranquilidade nesse período”.
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