Logotipo Rádio HED

Redação: (31) 3253-2226

Comercial: (31) 3253-2210

Redação: (31) 3253-2226 - Comercial: (31) 3253-2210

Presidência da CCJ da Câmara é do PMDB mineiro

Paula Coura
pcoura@hojeemdia.com.br
Publicado em 23/03/2017 às 19:36.Atualizado em 15/11/2021 às 13:51.

O deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) assumirá a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A indicação de um mineiro para uma das comissões mais importantes apaziguou os ânimos dos representantes do estado na Casa. Pacheco foi eleito com 41 votos, por unanimidade.

Ele era um dos nomes cogitados para assumir o Ministério da Justiça. As relações entre o governo e a bancada mineira se estremeceram depois que o comando da pasta ficou nas mãos de Osmar Serraglio (PMDB-PR).

“O Rodrigo chegou a ficar inseguro, balançado, temendo que não seria indicado para a CCJ. Mas lhe assegurei que seu nome estava tratado como certo. Minas Gerais está bem representada com o Rodrigo na CCJ”, explicou Fábio Ramalho, líder do PMDB e primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados.

Sobre as relações da bancada com o governo federal após a indicação, Ramalho disse que não “há um mal-estar com o governo”. “Não houve nenhuma briga com Temer e a bancada vai pleitear agora a aprovação de projetos de revitalização do rio São Francisco”, complementou Ramalho.

Crítico da operação “Lava Jato”, Pacheco garantiu que não fará nenhuma restrição sobre a discussão desta operação e de outras que venham a surgir na CCJ. Em 2013, porém, em um programa de TV, ele chegou a criticar a atuação do Ministério Público quando a Câmara tratava de uma PEC sobre a “Lava Jato”. “Naquela época, quando era representante da OAB, não foi nenhuma referência à Lava Jato. Houve um engano em relação a isso. Engano que foi sanado e compreendido pelo próprio Ministério Público”, disse Pacheco.

Anticorrupção

Uma das prioridades será a análise das mais de 2 milhões de assinaturas do projeto das dez medidas de combate à corrupção. A proposta foi encaminhada ao Congresso no ano passado como de iniciativa popular, mas tramitou como projeto de lei (PL 4850/16). Segundo acordo firmado com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, a Câmara vai fazer a contagem formal das assinaturas.

“Vamos avaliar a regularidade das assinaturas, validando-as, e faremos isso, quem sabe, ainda no decorrer dessa semana. Como o processo foi judicializado, farei a conferência e encaminharei ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia”, esclareceu Pacheco.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por