(Maurício Vieira)
Uma das mudanças mais significativas do novo Regimento Interno da Câmara de Belo Horizonte é a possibilidade da criação de blocos de parlamentares na Casa. Um deles já será criado e protocolado na primeira sessão ordinária de 2021.Maurício Vieira
Posse dos vereadores acontece nesta sexta-feira (1º)
O "Democracia e Independência" contará com sete vereadores: Ciro Pereira (PTB), Henrique Braga (PSDB), Nely Aquino (Podemos), Reinaldo Gomes (PMDB), Gabriel e Wanderley Porto (ambos do Patriotas), além de Marcos Crispim (PSC).
Outros três blocos devem ser criados nos próximos dias. Um deles é formado pela bancada do PSD (que tem seis vereadores) e que teria outros três parlamentares. Outro grupo é liderado pelos quatro parlamentares dos Progressistas e outros três vereadores. Já um terceiro é formado pelas bancadas do PT, PSOL e PDT com outros sete políticos.
Antes da mudança no Regimento Interno, os vereadores se posicionaram na CMBH através de lideranças. Somente na legislatura passada, a Casa tinha 27 líderes.
O líder do "Democracia e Independência", vereador Gabriel, acredita que a criação desses blocos vai garantir a melhor discussão dos projetos de lei na CMBH e a independência entre os poderes. "Nós tínhamos, até a legislatura passada, uma dificuldade muito grande de discutir os projetos e, também de definir as prioridades, porque muitos parlamentares era líderes de si mesmo", exemplificou.
Mal-estar
A criação do "Democracia e Independência" e a integração da candidata à reeleição à presidência da CMBH, Nely Aquino (Podemos), causou mal-estar junto à articulação do prefeito Alexandre Kalil (PSD) na Câmara Municipal.
O líder de governo na Casa, vereador Léo Burguês (PSL), afirmou que não mais apoiaria a recondução de Aquino à presidência. Nesta quinta-feira (31), os dois parlamentares se reuniram, mas até o momento Burguês não se posicionou em relação a qual candidatura irá apoiar.
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