Após três meses de campanha e 44 dias de propaganda eleitoral na TV, ao menos 12 Estados definiram no primeiro turno os governadores que comandarão o Executivo nos próximos quatro anos. Em quatro (AC, AL, PA e RR) a situação estava indefinida até o momento.
Em pelo menos outros dez Estados e no Distrito Federal, a decisão ficou para o segundo turno, daqui a três semanas, em 26 de outubro.
Assumem em janeiro Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Fernando Pimentel (PT-MG), Paulo Hartung (PMDB-ES), Beto Richa (PSDB-PR), Raimundo Colombo (PSD-SC), Paulo Câmara (PSB-PE), Flávio Dino (PC do B-MA), Pedro Taques (PDT-MT), Wellington Dias (PT-PI), Jackson Barreto (PMDB-SE), Rui Costa (PT-BA) e Marcelo Miranda (PMDB-TO).
Dos 18 governadores que tentam reeleição, quatro foram eleitos neste domingo e os outros 14 estarão no segundo turno. Em outros três Estados, ex-governadores voltarão ao governo.
Maior partido da base aliada do governo Dilma, o PMDB venceu em três Estados (ES, SE e TO) e pode chegar a 16, considerando o segundo turno. O PT havia vencido em três Estados (MG, BA e PI), e o PSDB, em dois (SP e PR).
Os tucanos mantiveram São Paulo, maior colégio eleitoral do país, e Minas Gerais será comandada por um petista pela primeira vez, com Fernando Pimentel.
Na Bahia, de virada, o petista Rui Costa venceu o ex-governador Paulo Souto (DEM) no primeiro turno, após ter ficado atrás nas pesquisas por toda a campanha.
Afilhado político de Eduardo Campos, Paulo Câmara (PSB) teve a maior votação proporcional do país, com 68%. Flávio Dino (PC do B) encerrou quase 50 anos de predomínio dos Sarney no MA.