8 itens de supermercado para não comprar sem ver o preço

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
26/10/2016 às 18:04.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:23
 (Marcelo Camargo/ABr)

(Marcelo Camargo/ABr)

Não é novidade para ninguém que as compras de supermercado estão pesando mais no orçamento das famílias. Com a crise por que passa o país, itens que antes eram consumidos diariamente vão aos poucos se tornando produtos de luxo nas prateleiras das cozinhas brasileiras. Dessa forma, é preciso estar muito atento aos valores cobrados por alguns itens. Muitas vezes, o consumidor brasileiro encara um valor exorbitante em determinado produto por considerá-lo insubstituível, enquanto ele pode ser trocado.

Pensando nisso, para ajudá-lo a economizar, separamos os produtos que lideram o ranking de alta dos preços nos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira as dicas para gastar menos nas compras do mês:
 
1) Feijões

Encabeçando a lista dos produtos que ficaram mais caros no último ano estão os feijões. O feijão-carioca teve alta de 149,68%, o feijão-mulatinho de 134,66%, o feijão-preto 87% e o feijão-macassar (fradinho) 72,73%. Apesar de ser um dos alimentos preferidos dos brasileiros, é possível substituir o feijão por outros grãos, como a lentilha e a soja, por exemplo.
 
2) Açúcares

Apesar de doces, eles podem amargar o orçamento e assustar os desavisados: o açúcar refinado subiu 55,42% nos últimos doze meses e o açúcar cristal, 54,21%. Pesquisar os preços em diversos mercados é fundamental para fazer boas compras. Uma forma de fazer isso é utilizando aplicativos que comparam valores e reúnem promoções. Essa também pode ser uma boa hora para reduzir o seu consumo de açúcar.
 
3) Leite e derivados

Quem também merece muita atenção na hora das compras é o leite e os seus derivados. O leite longa vida subiu 38,71% em um ano e o leite em pó, 27,19%. Já a manteiga teve alta de 69,49%, o leite condensado de 53% e o creme de leite de 35%. Além de reduzir o consumo de laticínios, uma boa dica para economizar é usar uma lista de supermercado para não comprar mais produtos do que precisa.
 
4) Hortifruti

Entre os produtos de hortifruti que tiveram aumentos relevantes, podemos citar a tangerina, com elevação de 53,19%, o mamão (47,37%), o limão (45,84%), o alho (43,49%), a maçã (28,34%), a mandioquinha (24,81%), a laranja-pêra (22,98%) e a banana-prata (22,94%). Para proteger o seu orçamento é preciso dar prioridade às frutas e verduras e aos legumes da estação, além de ficar de olho nos preços que caíram: a cebola ficou 48,45% mais barata, o abacate caiu 25,91%, o maracujá teve queda de 13,89% e a cenoura ficou 11,15% mais barata.
 
5) Chocolate

O mais queridinho entre os doces também ficou mais caro: a barra de chocolate e os bombons ficaram 23,42% mais caros em um ano. Para encontrar bons preços, é preciso desapegar do mercado onde sempre faz suas compras e criar o hábito de pesquisar os valores oferecidos por vários.
 
6) Cafés

Para tristeza de quem acorda cedo, o café moído subiu 21,73% e o solúvel aumentou 20,52%. Para economizar, é possível substituir o café por outras bebidas: o chá, por exemplo, teve seu preço reduzido em 4,83% nos últimos 12 meses.
 
7) Produtos de limpeza

Entre os produtos de limpeza, o desinfetante teve aumento de 17,79% e o amaciante de 16,2%. Essa é uma boa hora para variar as marcas dos produtos que usa e também dar uma chance àquelas dos próprios supermercados, que podem ter preços mais atrativos.
 
8) Produtos de higiene pessoal

Também ficou mais difícil cuidar da higiene pessoal no país: os produtos para higiene bucal subiram 17,21%, o desodorante aumentou 16,2% e o sabonete ficou 14,08% mais caro. Se quiser gastar menos, pode aproveitar os supermercados atacadistas e comprar produtos não-perecíveis em maior quantidade.
 
Fonte: Finanças Femininas 

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