"A reforma política é urgente", segundo Antonio Anastasia

Hoje em Dia
05/10/2014 às 08:16.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:28
 (Frederico Haikal)

(Frederico Haikal)

Como será pautada sua atuação como senador?   Se os mineiros me honrarem com o seu voto e eu for eleito, quero representar Minas em tempo integral pautado pela ética e na busca por resultados concretos para a vida do cidadão.   Quais os principais interesses de Minas Gerais serão defendidos na gestão do senhor?   O papel do parlamentar como todos sabem é principalmente legislar e fiscalizar. E o Senado tem uma característica especial porque é a chamada Casa da Federação, em que todos os 26 Estados e o Distrito Federal estão igualmente representados. Por isso quero colocar em pauta grandes assuntos nacionais e defender as causas de Minas. Acredito que importantes temas precisam entrar na pauta do Congresso na próxima legislatura como as reformas política e tributária. Ao mesmo tempo, é preciso garantir mais autonomia e recursos para Estados e Municípios. A minha experiência acumulada ao longo desses anos, como secretário de Estado, vice-governador de Aécio Neves e Governador de Minas Gerais, foi importante para observar que quanto mais perto chega a solução do problema, mais rápido e com menor custo o problema será resolvido. Por isso é preciso rediscutir o papel de cada ente Federado. Um outro tema que para mim é muito caro é a questão da defesa social. Quero aproveitar o mandato no Senado, caso eleito, para trabalhar muito em favor da segurança pública, modificar as leis no Brasil, tornar as leis e processos mais rápidos, combater a impunidade, devolver mais autoridade às polícias, dar mais força à apuração dos crimes, para levar mais tranquilidade às famílias. É um papel legislativo muito importante.   Como o senhor avalia a ideia de extinguir o Senado, que sempre é lembrada em momentos de crise do Legislativo?   Em um regime democrático a defesa permanente do Poder legislativo é uma postura republicana. Portanto, sou frontalmente contra qualquer proposta que vise reduzir ou eliminar o protagonismo e a importância do Legislativo bem como a manutenção do equilíbrio entre os poderes.   O que o senhor considera necessário para reaproximar o Legislativo do eleitor?   As manifestações de junho do ano passado mostraram de maneira clara que a população deseja receber serviços públicos de melhor qualidade. O representante não pode ficar dissociado da realidade da população. Foi pensando nisso que criamos durante meu Governo o Estado em rede, de maneira que, pouco a pouco, as pessoas percebam que não são apenas receptoras dos serviços públicos, mas que devem ser também coparticipes delas. Acredito muito na força do diálogo. É dessa mesma forma que pretendo atuar caso eleito senador, ouvindo, dialogando e buscando fazer um bom trabalho a favor de Minas Gerais e do Brasil.   Qual a proposta do senhor para a reforma política?   Acho que a reforma Política é urgente e irei lutar para que este tema seja uma das principais pautas a serem tratadas pelo Senado.

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