Alexandre Kalil assume responsabilidade por voo que custou R$63 mil aos cofres públicos

Lucas Borges
lborges@hojeemdia.com.br
11/06/2018 às 19:42.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:32
 (Rodrigo Clemente/PBH)

(Rodrigo Clemente/PBH)

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), chamou para si a responsabilidade pelo fretamento do voo que levou o procurador geral do município, Tomáz de Aquino Resende, a Brasília, em 3 de maio. O custo ficou em R$ 63 mil. 

A despesa foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) da última quinta-feira (7) (VEJA ABAIXO). A Procuradoria afirmou que o objetivo da viagem foi uma reunião com o Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o Escritório de Representação da Procuradoria Geral do Município (PGM) em Brasília.

Nesta segunda-feira, antes da coletiva em que abordou as obras de restauração da Igrejinha da Pampulha, Kalil afirmou que críticas relacionadas ao fretamento da aeronave devem ser direcionadas a ele, isentando Tomáz de Aquino Resende. (CONFIRA NO VÍDEO ABAIXO)

“O Procurador do Município de Belo Horizonte, Tomáz de Aquino, não tem absolutamente nada com o fretamento do avião. Isto (fretamento) é designação do prefeito de Belo Horizonte. Se houve um preço acima, porque não tinha avião, ou qualquer coisa parecida, a responsabilidade é unicamente do prefeito”, afirma. O prefeito também criticou vereadores que vêm questionando o gasto com a viagem.Reprodução/Diário Oficial do Município / N/ALEIA MAIS
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Prefeitura

Após a publicação do valor gasto com a viagem, a Prefeitura de Belo Horizonte divulgou na última quinta-feira a seguinte nota:

"O procurador-geral de Belo Horizonte, Dr. Thomáz de Aquino, foi a Brasília no dia 3 de maio para uma agenda com ministros do Supremo Tribunal Federal, concedida de última hora e por isso foi necessário fretar uma aeronave.

O procurador foi à capital federal tratar das verbas não repassadas pelo Governo Estadual para a Prefeitura de Belo Horizonte. Três dias após a viagem, o Município recebeu R$ 180 milhões desses recursos que estavam atrasados."
 

Explicado. Os R$63.100,00 gastos num jatinho para a viagem de um dia em Brasília não foram efetuados pelo Procurador-Geral do Município. O responsável falou. Só não acho que questionar tais gastos configura ato mentiroso, covarde ou demagogo. Torrar dinheiro do povo assim, sim. pic.twitter.com/ulKqOEvX1x— Gabriel de Azevedo (@gabrielazevedo) 11 de junho de 2018
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