
Dois aliados da Al-Qaeda, ambos ligados ao jihadista argelino Mokhtar Belmokhtar, reivindicaram a responsabilidade pelo ataque a um hotel na capital do Mali, que deixou 27 pessoas mortas. Em mensagem publicada neste sábado (21) no Twitter, o ataque foi reivindicado pelo grupo de Mojtar Belmojtar, Al Murabitun, precisando que era uma operação conjunta com a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI). O comunicado também foi publicado no site da Mauritânia Alakhbar e a rede de televisão Al Jazeera.
Os responsáveis disseram que seus combatentes haviam tomado o hotel Radisson Blu em Bamako, numa tentativa de forçar o governo do Mali a libertar seus prisioneiros. Os dois grupos também exigiram que a França interrompa suas operações no norte do Mali.
As forças de segurança do Mali ainda buscavam pela manhã ao menos mais três suspeitos de envolvimento com o ataque, informou a Associated Press, citando um comandante do exército. Outros cinco estão entre os mortos. O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, declarou estado de emergência no país por 10 dias em resposta ao ataque.
Ao menos três pessoas suspeitas de estarem envolvidas no ataque desta sexta-feira (20) ao hotel Radisson Blu de Bamako, capital do Mali, estão sendo "procuradas ativamente", afirmou neste sábado à AFP uma fonte de segurança local.
"Procuramos ativamente três suspeitos que poderiam estar envolvidos no ataque de sexta-feira ao hotel Radisson", declarou esta fonte, que participa da investigação. Segundo um balanço oficial, o ataque deixou 27 mortos.
As autoridades decretaram estado de emergência por um período de dez dias e luto nacional de três dias a partir de segunda-feira.
(*) Com agências AFP e Estado