Amigos comandam os pubs Jack, Lord e Circus, que faturaram R$ 14,3 milhões em 2015

Paula Coura
pcoura@hojeemdia.com.br
13/11/2016 às 09:55.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:38

Há 13 anos, quando comprou com dois amigos um point de motoqueiros na região Centro-Sul de Belo Horizonte, Gustavo Jacob não imaginava que o bar se tornaria uma referência para apaixonados pelo rock, muito menos um modelo bem-sucedido de negócio.

Um dos sócios-proprietários do Circuito do Rock – que engloba as casas de shows Jack, Lord e Circus –, Jacob investiu R$ 18 mil para comprar o Jack Rock Bar, em 2003. Após anos reinvestindo lucros, ele conseguiu conquistar, nas três casas, faturamento de R$ 14,3 milhões em 2015 e faz projeções para empreender em outros ramos em 2017.

“Em toda crise há uma ruptura do que já existe para um outro caminho. Ainda não sei o que pode vir depois dessa crise, mas penso em diversificar os negócios. Pode ser uma produtora de eventos e até mesmo investimentos em outros segmentos que não sejam ligados a bares e pubs”, revela Jacob. Hoje, ele comanda o Circuito do Rock ao lado de Carlos Velloso. 

OUSADIA

O empresário lembra que, no início, manter e investir no Jack foi uma iniciativa arriscada. O Jack era comandado pelo dono de uma loja de motos importadas, que desistiu do ponto e repassou-o com uma estrutura mínima. 

Além das prestações – pagas por Jacob, Velloso e um terceiro sócio, que não faz mais parte do grupo –, o dinheiro conquistado na casa era usado para comprar mesas e cadeiras, de olho na primeira reforma do point. 

“Não sobrava nada de lucro nessa época. Mesmo assim, apostamos em trazer bandas para animar o bar. A música ao vivo era uma novidade em Belo Horizonte e perdura até hoje”, explica Jacob.

Rock democrático”

Além disso, a estratégia utilizada pelos amigos foi tornar o “rock democrático”. “Era uma época em que BH tinha ‘tribos’. A dos roqueiros tinha estereótipos que, aos poucos, tentamos mudar. Com o passar do tempo, muitas mulheres passaram a frequentar a casa e já estão presentes nas três”, explica. 

Depois do Jack, os sócios adquiriram o Lord, em 2005. Em 2011, veio o terceiro estabelecimento, o Circus. Em todos, conta Jacob, foram necessárias longas reformas para deixar os espaços do jeitinho que os sócios queriam. 

“O Jack e o Lord, só melhoramos depois. No Circus, fizemos a reforma antes. Foi um aprendizado”, diz Jacob. 

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