Reino Unido e outros países "amigos da Síria" que apoiam a oposição ao regime de Bashar al-Assad prometeram nesta quarta-feira (24) ajuda suplementar para fortalecer o setor moderado, que luta contra o governo em Damasco.
O secretário britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, disse que seu país aumentará sua ajuda para 75 milhões de dólares, após uma reunião do grupo Amigos da Síria na sede das Nações Unidas, em Nova York.
Ao menos 50 países e organizações participaram da reunião com o representante da Coalizão Nacional Síria (SNC), incluindo o secretário americano de Estado, John Kerry, e os ministros de Relações Exteriores de França, Alemanha, Arábia Saudita e Turquia.
Hammond revelou que "muitos países se comprometeram a entregar recursos adicionais" durante a reunião com o líder do SNC, Hadi al-Bahra.
O ministro britânico disse que seu país fornecerá "apoio prático à oposição" nas áreas controladas pelo SNC em meio à guerra civil. "Os Amigos da Síria expressaram, uma vez mais, seu apoio a uma Síria livre da tirania e do terrorismo, com democracia, pluralismo e sob o império da lei", disse Hammond.
Hadi al-Bahra celebrou "a associação do mundo a nossa luta contra o terrorismo" e pediu "assistência urgente para deter o avanço e a agressão" dos jihadistas do EI. "Apelamos à comunidade internacional, apelamos a nossos irmãos e irmãs para que apoiem o Exército Livre com apoio aéreo".
Kerry revelou que os Estados Unidos entregarão mais 40 milhões de dólares em ajuda não letal aos rebeldes moderados, incluindo 15 milhões para comunicações, veículos e alimentos, e 26 milhões para organizar a oposição civil.
Nesta quarta-feira (24), aviões de Estados Unidos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos retomaram os bombardeios contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, atacando 12 refinarias de petróleo sob o controle do movimento jihadista, que enfrenta os rebeldes moderados.