(Hugo Cordeiro)
O candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Antonio Anastasia, subiu o tom contra a administração de Fernando Pimentel (PT) nesta quarta-feira (3), há quatro dias das eleições. No último debate televisivo antes do pleito de domingo, realizado nessa terça (2), Pimentel afirmou que os tucanos não fizeram nenhuma obra enquanto estiveram à frente do Estado.
Durante caminhada em Abaeté, no Centro-Oeste de Minas, nesta quarta, o senador tucano rebateu a acusação, e criticou duramente a gestão do petista. “O atual governador ultrapassou qualquer limite do bom senso. Dizer que em 12 anos do nosso partido nós não fizemos nenhuma obra? Isso ofende a inteligência das pessoas. E nós perguntamos, que obra ele fez? Qual obra ele começou? Ao contrário, ele não deu foi continuidade às obras que iniciamos ao nosso tempo. As pessoas são bem informadas e sabem que ele está mentindo de maneira descarada. O PT se transformou em sinônimo de mentira”, apontou Anastasia.
Na primeira colocação nas pesquisas de intenção de voto, Anastasia vem subindo o tom contra o principal adversário na semana que antecede o pleito. A campanha do tucano, inclusive, lançou há poucos dias o site “Pimentel Mente”, criado com o intuito de desmentir declarações e dados fornecidos pelo governador durante a corrida ao Palácio da Liberdade.
Pimentel, por sua vez, já usa desse expediente há mais tempo. O PT lançou na web o portal “Mentiras de Anastasia”, também para desmentir acusações do rival.
Alckmin em Uberlândia
Na segunda agenda do dia, Anastasia se encontrou com Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
Mesmo aparecendo apenas na quarta colocação nas pesquisas de intenção de voto, Alckimin mantém a esperança de chegar ao segundo turno da disputa.
“Estes últimos dias são decisivos. A eleição está aberta, você tem no voto espontâneo praticamente 20% de indecisos. Mesmo a intenção de voto pode mudar. No caso federal, nós defendemos a terceira via. O radicalismo de esquerda ou de direita dificulta a retomada da economia. A gente consegue unir mais para retomar a economia, o Brasil voltar a crescer, ter emprego, renda, melhorar a vida das pessoas”, projetou o presidenciável.