Após ataques, presidente do Egito decreta estado de emergência de três meses

Agência Brasil
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09/04/2017 às 20:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:04

O presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, anunciou neste domingo (9) o estabelecimento do estado de emergência no país, depois dos atentados contra duas catedrais do norte de Egito. Pelo menos 44 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas. As informações são da agência EFE.

Em um discurso transmitido ao vivo pela emissora de televisão estatal, Al Sisi afirmou que o estado de exceção se estenderá por um período de três meses.

O anúncio foi feito depois de “tomar as medidas legais e constitucionais” pertinentes nestes casos, explicou o governante em seu breve pronunciamento. O objetivo do estado de emergência é “proteger o país e preservar [sua segurança]”, acrescentou Al Sisi.

O presidente egípcio disse que os aparelhos de segurança vão “intensificar seus esforços para punir os criminosos” que estão por trás dos dois atentados, reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico.

Além disso, o líder egípcio solicitou aos meios de comunicação que abordem os acontecimentos com “honestidade, responsabilidade e consciência”. Em uma mensagem à comunidade internacional, Al Sisi destacou que esta “tem que castigar os países que apoiaram o terrorismo e criaram a ideologia e trouxeram combatentes [ao Egito] de todo o mundo”.

“Agora somos nós que pagamos o preço”, disse o presidente egípcio, que elogiou os cidadãos por sua resistência e paciência nas difíceis circunstâncias dos últimos anos.

O estado de emergência foi decretado em algumas ocasiões excepcionais em anos passados, depois que esteve em vigor de forma contínua entre 1981 e 2012, quando foi abolido ao calor da revolução egípcia de 2011.

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