Assédio sexual e desigualdade salarial são principais problemas enfrentados por mulheres no trabalho

Agência Brasil
08/03/2020 às 15:33.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:52
 (Arquivo Agência Brasil/Divulgação)

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Nos últimos cinco anos, as denúncias de assédio sexual contra mulheres no trabalho aumentaram 63,7%. No ano passado, 442 denúncias foram processadas pelo Ministériio Público do Trabalho (MPT). Casos de assédio sexual e desigualdade salarial estão entre os problemas mais relatados pelas trabalhadoras, de acordo com o órgão, que lança neste domingo (8), em comemoração ao Dia Internacional de Mulher, uma campanha de conscientização sobre a promoção da igualdade no mercado de trabalho e para estimular denúncias de discriminação e violência.

A campanha foi batizada com o nome "Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser". Durante o mês de março, serão distribuídos materiais informativos nas redes sociais do MPT e promovidas ações presenciais em diversos estados. Também serão lançados vídeos produzidos em homenagem ao trabalho da mulher e com histórias reais de mulheres que ocuparam espaços em cargos dominados por homens e chegaram a posições de liderança.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram que, em 2019, o rendimento de mulheres foi 22% menor do que o salário dos homens que tinham as mesmas atribuições. Em todo o Brasil, a pesquisa revelou que mulheres com curso superior ganham 38% menos que os homens com a mesma escolaridade.

O MPT possui uma cartilha que retrata a violência contra as mulheres. Nela, o órgão aborda situações de violência física, psicológica, moral e dá dicas sobre como denunciar situações discriminatórias.

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