Ataque contra cônsul em Benghazi foi "um ato vil de terrorismo", segundo Roma

AFP
13/01/2013 às 11:01.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:34

ROMA - O ministro italiano das Relações Exteriores, Giulio Terzi, "condenou firmemente" neste domingo (13) o ataque contra seu cônsul praticado sábado (12) à noite em Benghazi (Líbia), o classificando "de ato vil de terrorismo".

"Trata-se de uma tentativa de desestabilização das instituições da nova Líbia", considera o ministro em um comunicado, manifestando "a sua condenação mais firme" e "seu pleno apoio ao caminho democrático e de reformas feitas pelas autoridades de Trípoli, que prometeram justiça neste ato vil de terrorismo".

O cônsul da Itália em Benghazi, Guido De Sanctis, escapou no sábado de um atentado quando seu carro blindado foi atingido por tiros. Ninguém ficou ferido.

Segundo o ministro, Guido De Sanctis escapou ileso "graças ao dispositivo de segurança que o protegia".

Esse ataque ocorreu no dia seguinte a uma visita a Roma do presidente da Assembleia Nacional Líbia, Mohamed al-Megaryef, e à realização do segundo fórum ítalo-líbio, indica também a Farnesina, o Ministério italiano das Relações Exteriores.

A Itália é o ex-estado colonial da Líbia e Roma sempre manteve contatos estreitos com o coronel Muamar Kadhafi, apesar de ter contribuído com os esforços da Otan para derrubar o ditador líbio.

O país é o maior investidor estrangeiro no setor energético da Líbia e tem realizado importantes esforços para restabelecer as boas relações com o governo em Trípoli.

De Sanctis, 51 anos, está em Benghazi desde o início da revolta popular contra Kadhafi, em fevereiro de 2011, e deve assumir na próxima semana outra função diplomática, no Qatar.

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