Atentado suicida reivindicado pelo Estado Islâmico mata 13 no Iêmen

Estadão Conteúdo
17/02/2016 às 14:27.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:27

Um braço iemenita do Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por um ataque suicida no Iêmen, nesta quarta-feira (17), que segundo autoridades matou 13 pessoas e deixou dezenas de feridos. O atentado ocorreu em um campo militar perto da cidade portuária de Áden, no sul iemenita.

A ação foi a mais recente de uma série de ataques que abalou a segurança em Áden, desde que uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita tomou o controle da cidade, há alguns meses. Os nomes e as nacionalidades das vítimas não foram revelados.

A coalizão, em sua maioria formada por países árabes sunitas, lança uma campanha há 11 meses para derrotar os rebeldes houthis, que controlam a capital, Sanaa, e conseguiu avanços em outras áreas do país, entre elas o sul. Os houthis aderem ao ramo zaidi do islamismo xiita. A Arábia Saudita e seus aliados do Golfo Pérsico acreditam que o grupo militante tenha laços estreitos com seu rival Irã. Teerã apoia politicamente os houthis, mas nega que envie armas a eles.

Uma autoridade em Áden disse que uma pessoa usando um cinto com explosivos se detonou entre um grupo de novos recrutas. O Estado Islâmico afirmou que matou quase 20 soldados e feriu outras 60 pessoas, mas não é possível confirmar o número de vítimas de maneira independente.

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