Ato em favor de venezuelanos reúne presidentes sul-americanos e chanceler brasileiro

Agência Brasil
22/02/2019 às 22:56.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:41
 (Ernesto Araújo/Redes Sociais)

(Ernesto Araújo/Redes Sociais)

Os presidentes da Colômbia, Iván Duque; do Chile, Sebastián Piñera; do Paraguai, Mario Abdo; e representando o Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, reuniram-se nesta sexta-feira (22), em Cúcuta, na região fronteiriça entre Colômbia e Venezuela. A reunião marcou simbolicamente o início da distribuição de ajuda humanitária internacional para a população da Venezuela.

"Ayuda y libertad [ajuda e liberdade”, disse Araújo, na sua conta pessoal no Twitter. “Em Cúcuta, Colômbia, fronteira com a Venezuela, em reunião com os Presidentes da Colômbia, Chile e Paraguai e líderes venezuelanos. Grande momento de mobilização internacional pela Venezuela e apoio ao governo legítimo de [Juan] Guaidó.”

Ernesto Araújo se reuniu com o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, em Cúcuta. Amanhã (23) completa um mês que ele se autoproclamou presidente interino da Venezuela.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, resiste a deixar o poder.

O paraguaio Mario Abdo Benítez destacou o compromisso com o povo venezuelano por meio de ajuda ajuda humanitária que será entregue. "Acredito que este será um dia histórico para a amizade entre os povos a ser construída não apenas em defesa de interesses. mas principalmente em defesa de princípios e valores ", disse ele.

O presidente do Chile ressaltou o caráter democrático da ação internacional. "Todos nós sabemos que o governo de Maduro não é um governo democrático, que não respeita as regras básicas da democracia, que não há liberdade de expressão ou consciência, não há independência de poderes, não há respeito pelos direitos humanos", afirmou.

Na segunda-feira (25), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se unirá aos presidentes paraguaio, colombiano e chileno, além do chanceler brasileiro, representantes do Grupo de Lima (que reúne 14 países) e do parlamento europeu, assim como o secretário-geral da Organizaçaõ dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.

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