Auditorias em urnas eletrônicas visam aumentar a segurança dos eleitores no equipamento

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
16/09/2018 às 12:53.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:29
 (TRE-MG)

(TRE-MG)

As eleições deste ano terão mais dois procedimentos direcionados para a segurança do sistema de urnas eletrônicas. Segundo o juiz e presidente da Comissão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), Joelminson Donizetti Lopes, as auditorias de funcionamento das urnas eletrônicas em condições normais de uso e em ambiente controlado e de verificação da autenticidade e integridade dos sistemas instalados nos equipamentos são inovações que visam reforçar que “o voto eletrônico é um instrumento seguro e inviolável, possibilitando transparência e rapidez ao processo e nunca foi comprovada qualquer fraude desde 1996, quando foi adotado”. 

Ele explicou que a “auditoria de verificação da autenticidade e integridade dos sistemas instalados nas urnas eletrônicas”, também conhecida como “auditoria em tempo real”, visa possibilitar que partidos políticos, entidades e cidadãos interessados possam verificar se as assinaturas digitais dos sistemas instalados nas urnas eletrônicas que serão usadas na votação oficial conferem com as assinaturas digitais dos sistemas lacrados no TSE no início de setembro. 

 No sábado (6 de outubro), véspera das eleições, será feito sorteio de dez seções eleitorais do Estado, entre as quis uma da capital para a realização do procedimento, no dia das eleições, antes da emissão do relatório Zerézima pelas urnas eletrônicas.

Registro dos votos
A outra auditoria é a de “funcionamento das urnas eletrônicas em condições normais de uso e em ambiente controlado”, anteriormente denominada “votação paralela”, realizada desde 2002 e prevista na Lei 10.408/2002. Para comprovar a segurança e o perfeito funcionamento do equipamento, é feita uma simulação da eleição oficial, com a digitação de votos em urnas que já estavam preparadas para o processo oficial, acompanhada da fiscalização de partidos políticos, representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e de outras entidades, além de auditores contratados pelo TSE.

 em suas seções eleitorais e trazidas à Capital.

Segundo o magistrado, no domingo, 7 de outubro, ao final das eleições, às 17h, os dados do boletim de urna são comparados com aqueles feitos em cédulas de papel, depositados previamente nas urnas de lona. Todo o procedimento é filmado pela Justiça Eleitoral para que, caso não haja coincidência entre os resultados, possam ser rastreadas as gravações dos votos que apresentaram diferença.

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