(Karl-Josef Hildenbrand/AFP)
Não há razões para acreditar que o suspeito por trás do tiroteio de Munique estivesse ligado ao grupo extremista Daesh, disse o chefe da Polícia de Munique, Hubertus Andrae, neste sábado (23).
"O atirador tinha 18 anos, nasceu e cresceu em Munique e era um aluno da escola. Uma busca foi conduzida no seu apartamento e no quarto onde ele morava. A busca não identificou nenhuma ligação ao Daesh [Estado Islâmico]", disse Andrae durante entrevista coletiva organizada pela emissora N-24.
"Não há indicações de que, além do criminoso que cometeu suicídio, houvesse outras pessoas envolvidas nos acontecimentos da sexta-feira. Do nosso ponto de vista, está claro que estamos lidando com um lobo solitário", acrescentou.
O chefe da polícia frisou que o ataque não tem relação com a questão dos migrantes.
"No total, 10 pessoas foram mortas e 27 ficaram feridas, incluindo um adolescente que sofreu ferimentos graves", disse Hubertus Andrae aos jornalistas na entrevista coletiva.
O chefe de polícia estadual disse que o atirador não tinha licença para o porte de arma, então ele usou uma pistola Glock usada. O atirador suspeito também tinha 300 munições em uma mochila.
Na sexta-feira (22) um homem abriu fogo indiscriminadamente contra pessoas nas imediações de um movimentado shopping, em Munique, na Alemanha. No total, 10 pessoas morreram no local, incluíndo o atirador, e outras foram levadas para o hospital, sendo três em estado grave. A polícia de Munique revelou na madrugada deste sábado (23), que o autor do ataque era um jovem de 18 anos natural do Irã.
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