Bachelet recebe apoio de maioria dos chilenos para voltar à Presidência

AFP
03/01/2013 às 18:30.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:16

SANTIAGO - A ex-presidente do Chile e atual diretora do escritório da ONU Mulher Michelle Bachelet obteve o apoio majoritário dos chilenos que a consideram favorita às presidenciais de novembro de 2013, em uma pesquisa divulgada esta quinta-feira (3) pelo Centro de Estudos Públicos (CEP).

Segundo o estudo, 49% dos consultados disseram que "gostariam que Bachelet fosse a próxima presidente do Chile", enquanto 53% "acreditam que Bachelet" será a próxima chefe de Estado, disse Carolina Segovia, representante do CEP, na apresentação da pesquisa, a mais respeitada do país e a mais aguardada pelo setor político.

Em segundo lugar e muito atrás de Bachelet aparece com 11% Laurence Golborne, pré-candidato independente de direita apoiado pelo partido oficialista União Democrática Independente (UDI) e ex-ministro de Obras Públicas, de Energia e Mineração.

Golborne ganhou fama graças à sua participação no resgate dos 33 mineiros do Atacama, em outubro de 2010.

Primeira mulher a chegar à Presidência do Chile (2006-2010), Michelle Bachelet é a mais séria candidata da centro-esquerda chilena para as eleições nacionais que serão celebradas em 17 de novembro deste ano. A Constituição chilena não permite a reeleição imediata.

Após deixar a Presidência em 2010, assumindo em seu lugar o direitista Sebastián Piñera, Bachelet assumiu a direção do escritório da ONU Mulher, cargo que a distanciou da política chilena, sobre a qual tem se negado a opinar.

Em sua última visita ao Chile, por ocasião das festas de fim de ano, Bachelet disse que em março próximo comentará seu futuro político.

No entanto, a consulta da CEP informou ainda que 31% apoiam a gestão do presidente Sebastián Piñera, quatro pontos a mais que os 27% demonstrados pela consulta anterior da CEP, realizada em agosto de 2012.

A pesquisa foi feita entre 17 de novembro e 17 de dezembro de 2012 com um total de 1.484 pessoas em 140 comunas do Chile, com margem de erro de três pontos percentuais e 95% de confiança.

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