O segmento de utilitários-esportivos (SUVs) evoluiu muito desde que estes modelos começaram a se popularizar, em meados dos anos 1970. A Blazer surgiu em 

1969 como derivação fechada das picapes full-size da família C/K e tinha porte compacto em relação à grandalhona Suburban. Nos anos 1980, a Blazer passou a derivar da picape média S10, apesar da versão maior ainda continuar em linha. Por aqui foram vendidas Blazer e Grand Blazer. Em 2005, deixou de ser fabricada nos Estados Unidos e por aqui segue até hoje como Trailblazer.

Mas a nova Blazer se modernizou, chegou ao século XXI. A carroceria sobre chassi deu lugar a uma estrutura monobloco. Mais estável, leve e consequentemente mais eficiente. 

Estilo

O jipão em nada lembra as gerações passadas e nem mesmo a Trailblazer brasileira. Pelo contrário, o SUV tem estilo moderno, com parte frontal inspirada no Camaro. Na lateral, o avanço da linha da cintura segue a tendência dos jipinho asiáticos como Nissan Kicks e Toyota C-HR.

Por dentro, como não trata de uma derivação de picape, a posição ao volante segue a mesma de um automóvel e passeio. A atual Trailblazer tem arquitetura mais amigável que a antiga Blazer brasileira, mas mesmo assim não oferece a mesma comodidade de acesso de modelos monobloco como o Tracker e a Equinox.

Motores

Por hora, a nova Blazer será oferecida com apenas dois motores e não há indicativos de uma versão híbrida ou elétrica a curto prazo. A unidade de entrada será o bloco 2.5 de 194 cv. O segundo será o conhecido V6 3.6 de 309 mkgf que equipava a Captiva.

Brasil

A vinda para o Brasil é bastante remota. E, caso aconteça, não seria antes de 2020 ou 2021. Isso porque o modelo fará a estreia nos Estados Unidos só no ano que vem. 

Segundo a imprensa norte-americana, ele deverá ser fabricado na planta da GM, no estado do Tennessee, e não no México, o que tornaria a importação praticamente inviável. Por outro lado, a GM anunciou plano para lançar 20 novos produtos até 2020. Resta saber se a Blazer está nesse balaio.

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