Bolsonaro defende auxílio para caminhoneiros; classe afirma que valor não supre necessidades

Clara Mariz
cmariz@hojeemdia.com.br
Publicado em 22/10/2021 às 10:43.Atualizado em 05/12/2021 às 06:06.
Intimação ocorreu, às 12h47,  na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília (Agência Brasil)
Intimação ocorreu, às 12h47, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília (Agência Brasil)

Diante da nova greve dos tanqueiros, que já atinge seis estados brasileiros, incluindo Minas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu o auxílio emergencial para caminhoneiros autônomos nessa quinta-feira (21). A declaração foi dada durante a live semanal nas redes sociais do líder do Executivo. 

Segundo o presidente, o benefício será de R$ 400 mensais. Contudo o tema ainda gera impasses dentro do Ministério da Economia, já que, como mencionado na transmissão, existem secretários da pasta que não são a favor do novo auxílio. “Alguns na equipe econômica não querem, outros acham que é possível. Então, havendo um novo reajuste, nós daremos o auxílio para os caminhoneiros... Agora, tem secretário que quer fazer a sua vontade, então o ministro tomou a sua decisão e nós vamos gastar dentro do teto, porque as reformas ainda continuam”, informou.

Se criado, o novo benefício estará dentro do teto de gastos do governo federal. Essa medida, de acordo com o líder do Executivo, será tomada para não causar nenhum desequilíbrio nas finanças do país. “Havendo desequilíbrio a inflação explode e todo mundo perde com isso”. 

Ainda na live, Bolsonaro disse que muitos não querem que as “soluções” sejam tomadas. “Agora, tem gente botando fogo e lenha na fogueira. Essas pessoas não querem resolver o problema do Brasil querem derrubar o Presidente”.

Revolta

Após o pronunciamento de Jair Bolsonaro, o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, também conhecido como Chorão, criticou a declaração do presidente e a possível criação do auxílio emergencial para caminhoneiros. Para Landim, o benefício de R$ 400 reais não supre as necessidades dos profissionais. 

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