Bolsonaro: visita de Macri serve para reforçar laços

Agência Brasil
16/01/2019 às 10:38.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:03
 (José Cruz/Agência Brasil)

(José Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, (16), no Twitter que a reunião com o presidente argentino, Mauricio Macri, é uma “grande oportunidade” de estreitar as relações com o país vizinho.

Macri está no Brasil com uma comitiva de seis ministros e será recebido por Bolsonaro no Palácio do Planalto. Em seguida, os presidentes seguem para o Palácio Itamaraty onde será oferecido um almoço ao líder argentino.

“Hoje, às 10h30, receberei o presidente da Argentina, Mauricio Macri. É a primeira visita oficial de um chefe de Estado ao Brasil desde a minha posse. Uma grande oportunidade de reforçar os laços de amizade com essa nação-irmã”, disse Bolsonaro na rede social.

As negociações para acordos bilaterais, além de medidas de flexibilização do Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, uma vez que a Venezuela está suspensa momentaneamente) e a crise na Venezuela estarão na pauta da conversa entre os presidentes.

Acordos deverão ser negociados nas áreas de comércio, combate ao crime organizado e corrupção, indústria de defesa, desenvolvimento espacial, energia nuclear e dinamização do comércio bilateral.

A delegação oficial da Argentina é formada pelos ministros das Relações Exteriores, da Produção, da Defesa, da Fazenda, de Segurança Pública, além do de Justiça e Direitos Humanos.

Justiça

Nesta manhã, autoridades brasileiras e argentinas se reuniram no Ministério da Justiça. Em discussão, segurança de fronteiras e ações de cooperação de parceria jurídica internacional.

A reunião foi coordenada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Participaram o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Maurício Valeixo, diretor da Polícia Federal, e Erika Marena, diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional.

Do lado argentino, os ministros de Justiça e Direitos Humanos, Germán Garavano, de Segurança Pública, Patrícia Bullrich, e Gaston Schulmeister, diretor de Cooperação Internacional de Segurança.

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