Brasil decide fechar fronteira aérea para 6 países da África; medida visa nova cepa da Covid

Clara Mariz*
@clara_mariz
26/11/2021 às 21:44.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:20
 (Divulgação/ BH Airport)

(Divulgação/ BH Airport)

O Brasil decidiu fechar as fronteiras aéreas para voos vindos de seis países da África. A medida entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira (29) e foi tomada para tentar conter a http://www.hojeemdia.com.br/horizontes/pbh-e-ses-mg-est%C3%A3o-monitorando-nova-cepa-do-coronav%C3%ADrus-variante-de-preocupa%C3%A7%C3%A3o-1.864927, reportada pela primeira vez na última quarta-feira (24), na África do Sul.

O anúncio foi feito pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, nesta sexta-feira (26). Em sua rede social, ele informou que a decisão tem o objetivo de resguardar os brasileiros durante essa nova fase que os países africanos estão enfrentando. A portaria deve ser publicada em edição extraordinária do Diário da União neste sábado (27).

Passageiros vindos de voos que saíram da África do Sul, de Botsuana, de Eswatini, do Lesoto, da Namíbia e do Zimbábue não poderão desembarcar no Brasil.

Conforme a publicação do ministro, o decreto será assinado em conjunto pelos ministérios da Casa Civil, Infraestrutura, Saúde e Justiça.
 

O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira.— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) November 26, 2021

 Variante Ômicron

Nesta sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde classificou a nova mutação da Covid-19 como “motivo de preocupação”. Até o momento não foram diagnosticados casos da cepa no Brasil, mas o tema já desperta a atenção das autoridades no momento em que se vive a apreensão por uma quarta onda da pandemia.

A nova variante apresenta um grande número de mutações, algumas delas consideradas preocupantes por um grupo de especialistas independentes ligados à OMS e que estudam a evolução do vírus.

As medidas de combate específicas para a Ômicron ainda não estão claras e a OMS sugere que os países invistam em tecnologias de detecção e compreensão da circulação da variante na população. A organização orienta a comunidade científica a divulgar as descobertas para uma mobilização internacional do combate ao avanço de mutações do coronavírus.

*Colaboraram Bernardo Estillac e Raquel Gontijo

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