Brasil vive um bom momento econômico e tem razões para otimismo

Hoje em Dia
03/08/2013 às 07:42.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:38

Este jornal publicou nesta semana artigo de um importante empresário brasileiro, Benjamin Steinbruch, intitulado “Xô, pessimismo”, em que critica os discursos de alguns analistas econômicos. A acreditar neles, o país estaria à beira de uma hecatombe. E não é o caso, como sustentou no mesmo dia um economista respeitado por investidores, Delfim Netto. Ao participar em São Paulo de evento na Câmara Americana de Comércio, o ex-ministro da Fazenda alertou: “O pessimismo predominante na economia não corresponde à realidade que estamos vivendo.”

As últimas notícias confirmam essas análises. Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira cresceu 1,9% em junho, quando comparada com o mês anterior, e 3,1% na comparação com junho de 2012. No primeiro semestre, a alta foi de 1,9% sobre igual período do ano passado, com destaque para a produção de bens de capital, que aumentou 13,8% entre um semestre e outro. Isso indica que as indústrias estão ampliando sua capacidade de produção. Ou seja, ao contrário de alguns conhecidos analistas, industriais estão confiantes no potencial da economia brasileira.

Para aumentar essa confiança, uma boa notícia do exterior: a taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu em julho para 7,4%. É a menor em quatro anos e meio. Os consumidores norte-americanos estão indo mais às compras, o que é bom para o Brasil.

Para os mineiros, duas boas notícias. A siderúrgica da Gerdau em Ouro Branco começa a operar neste mês um laminador de chapas grossas, usadas na produção de navios, e anuncia a montagem de outro para começar a produzir no segundo semestre de 2015. Os dois laminadores têm capacidade somada de 1,8 milhão de toneladas de aço plano por ano. Boa parte dessa produção será exportada.

A outra notícia que contraria a onda de pessimismo reinante em Minas vem de uma agência de classificação de riscos muito conhecida, a Standard & Poor’s. Com sede em Nova York, essa agência internacional confirmou que Minas continua sendo um Estado seguro para investimentos. Segundo ela, a qualidade do crédito reflete o bom desempenho orçamentário nos últimos cinco anos. De olho em novos investimentos, o governador Antonio Anastasia comemorou. Nesta semana, diante da queda da arrecadação, anunciou cortes nos gastos públicos.

Mesmo cobrados pela maioria dos que pagam impostos, os cortes têm reflexos negativos na economia.

Dependendo das notícias, a onda de pessimismo avança ou reflui.

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